Se me pedirem para descrever numa palavra, sobre o Fórum com os Jovens Lideres Africanos que participei, diria, ESPECIAL!
Esse sentimento cabe perfeitamente, ilustra as minhas impressões que tive e que tirei durante os 5 dias em Washington. Nem digo pelo momento “alto” do Fórum que foi, conhecer o Presidente Obama. Digo pela experiência de conhecer 120 jovens com as mais variadas histórias de vida, pela troca de ideias, pela troca de experiências, pelos debates, pelas discussões acesas, por compartilhar desafios e preocupações, pelas amizades conquistadas. E principalmente pelo orgulho que tod@s sentiam por estarem representando seus países.
Especial sim, porque dei comigo a pensar, que líder sou eu para representar Cabo Verde num Forum desta magnitude. Mas creio que fi-lo da melhor forma possível, representei a juventude do meu país (mesmo que não tenha agradado a gregos e troianos), não era a voz de Ivan Santos, mas sim a voz de Cabo Verde. Nunca sequer tinha passado pela minha mente alcançar este patamar.
Sempre achei curioso como seria representar Cabo Verde. Que sentimento despertaria estando a representar nosso país, por exemplo num músico, um@ artista, um@ politic@, um@ escritor@, um@ atleta, um@ jovem, enfim? Pude senti-lo e a palavra é realmente essa, especial. Me dei conta que somos tod@s representantes, de uma forma ou de outra, destes dez grãozinhos de terra, ao colocarmos os pés pra fora.
Fomos contemplados (quando digo fomos, digo os 120 jovens que estiveram presentes), com uma oportunidade única. Oportunidade de mudança de mentalidades, de paradigmas, de dizer “basta”, queremos outro futuro para África. Queremos incrementar nossa economia, valorizar nossos potenciais, tornarmos exemplos de países de direito democrático, preservar nossa cultura, nossos pensadores, nossa história.
Esse era o sentimento que tomou conta de tod@s @s jovens durante o fórum. Estava presente nas palavras dos intervenientes, nas conversas de corredor, nas conversas paralelas, estava presente no ar, sentia-se o cheiro. Está em nossas mãos, podemos fazer a diferença.
Talvez, digo talvez nossos actuais dirigentes se tivessem tido esta oportunidade, as coisas poderiam estar diferentes. Nunca saberemos.
Nós estamos tendo essa possibilidade. Este é o momento, não podemos deixar que ela passe a frente dos nossos olhos e não fazer nada. Temos que agarra-la com todas as forças, com nosso coração. Se quisermos ser futuros lideres, então comecemos agora.
Podemos deixar escapar essa ocasião, mas será nossa responsabilidade (de tod@s) de mais tarde olharmos para trás e dizer que poderíamos ter feito algo na altura, tivemos a chance mas deixamos passar.
Juntemo-nos para uma África melhor. O primeiro passo já foi dado, os dados estão lançados. A juventude africana é forte, tem capacidade para tal e pode fazer a diferença.
Esse sentimento cabe perfeitamente, ilustra as minhas impressões que tive e que tirei durante os 5 dias em Washington. Nem digo pelo momento “alto” do Fórum que foi, conhecer o Presidente Obama. Digo pela experiência de conhecer 120 jovens com as mais variadas histórias de vida, pela troca de ideias, pela troca de experiências, pelos debates, pelas discussões acesas, por compartilhar desafios e preocupações, pelas amizades conquistadas. E principalmente pelo orgulho que tod@s sentiam por estarem representando seus países.
Especial sim, porque dei comigo a pensar, que líder sou eu para representar Cabo Verde num Forum desta magnitude. Mas creio que fi-lo da melhor forma possível, representei a juventude do meu país (mesmo que não tenha agradado a gregos e troianos), não era a voz de Ivan Santos, mas sim a voz de Cabo Verde. Nunca sequer tinha passado pela minha mente alcançar este patamar.
Sempre achei curioso como seria representar Cabo Verde. Que sentimento despertaria estando a representar nosso país, por exemplo num músico, um@ artista, um@ politic@, um@ escritor@, um@ atleta, um@ jovem, enfim? Pude senti-lo e a palavra é realmente essa, especial. Me dei conta que somos tod@s representantes, de uma forma ou de outra, destes dez grãozinhos de terra, ao colocarmos os pés pra fora.
Fomos contemplados (quando digo fomos, digo os 120 jovens que estiveram presentes), com uma oportunidade única. Oportunidade de mudança de mentalidades, de paradigmas, de dizer “basta”, queremos outro futuro para África. Queremos incrementar nossa economia, valorizar nossos potenciais, tornarmos exemplos de países de direito democrático, preservar nossa cultura, nossos pensadores, nossa história.
Esse era o sentimento que tomou conta de tod@s @s jovens durante o fórum. Estava presente nas palavras dos intervenientes, nas conversas de corredor, nas conversas paralelas, estava presente no ar, sentia-se o cheiro. Está em nossas mãos, podemos fazer a diferença.
Talvez, digo talvez nossos actuais dirigentes se tivessem tido esta oportunidade, as coisas poderiam estar diferentes. Nunca saberemos.
Nós estamos tendo essa possibilidade. Este é o momento, não podemos deixar que ela passe a frente dos nossos olhos e não fazer nada. Temos que agarra-la com todas as forças, com nosso coração. Se quisermos ser futuros lideres, então comecemos agora.
Podemos deixar escapar essa ocasião, mas será nossa responsabilidade (de tod@s) de mais tarde olharmos para trás e dizer que poderíamos ter feito algo na altura, tivemos a chance mas deixamos passar.
Juntemo-nos para uma África melhor. O primeiro passo já foi dado, os dados estão lançados. A juventude africana é forte, tem capacidade para tal e pode fazer a diferença.
7 comentários:
Fico muito feliz, e outras coisitas mais por teres representado tão bem o nosso país, dado que deste o tinhas de melhor para dar e com muita tranquilidade para perceber o que se estava a passar, sem desviar do que é mais importante.
Claro está que agradar a todos seria difícil, porque o convite suscitou sentimentos de injustiça em pessoas que acham que deveriam estar nos vossos lugares por se julgarem mais dignos.
Sim, "we've got the power", desejo todo o sucesso com os vossos propósitos, e muita coragem para enfrentar o que por aí vem.
Olá Ivan,
Quero acreditar que foi dado um passo enorme na quebra do ciclo das velhas, retrógradas e ineptas lideranças africanas.
Espero ver mais iniciativas do género. E, sobretudo, ver os participantes desse meeting a arregimentar pessoas e espalhar a mensagem.
Daqui a uns dias publicarei no meu blog um post sobre o assunto.
Um abraço.
Beauty Queen as suas palavras já me enchem de coragem, acredita...
Amílcar, continua acreditando, só assim conseguiremos (eu,tu,el@s,nós) fazer a diferença.
Aberto a sugestões e sabes que vindo da tua parte, serão sempre bem vindas.
Abraço
Muito agradecido, Ivan.
Em resposta ao teu amigável desafio fica uma sugestão: a criação de uma fundação/ONG cuja missão seja construir uma democracia vibrante e transparente onde os detentores de cargos públicos são responsabilizados perante os cidadãos.
Sugestão anotada!!!bali
Outra coisa. Certamente a criação de uma fundação/ONG com esse carácter seria um resultado a médio longo prazo. O que seria um resultado para agora, o que poderíamos fazer neste instante!??
abraço
Para já, daríamos o primeiro passo: criar massa crítica, recrutar que pessoas com perfil e que possam contribuir e procurar parcerias.
Bali ;-)
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